Publicações online no Centro de Geociências da Universidade de Coimbra
CGeo: investigação e desenvolvimento no Médio Tejo (2017)
Research in Action, Knowledge in Progress (2017)
Geosciences Center: an Interdisciplinary Research Cluster (2017)
O castelo velho do Caratão e a Proto-história de Mação (2017)
Education, training and communication (2017)
Cultural Integrated Landscape Management: a Humanities Perspective (2017)
Zooarqueologia e tafonomia da transição para a agro-pastorícia no Baixo e Médio Vale do Tejo (2017)
Proceedings of the XVII of the UISSP World Congress. Miscellanea (2017)
Livro infanto-juvenil editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra (2017).
Acessível através de: https://www.uc.pt/imprensa_uc/catalogo/descobrirasciencias/cartas-a-um-pai-natal-ambiental
Brochura sobre o Ano Internacional do Entendimento Global (em português) - http://www.global-understanding.info/wp-content/uploads/2012/08/portugiesisch_web.pdf
VER - 2016.01.14 - Entrevista com Luiz Oosterbeek "É crucial reorganizar a matriz social territorial"
Em 2015, todos os países do mundo concordaram com a nova Agenda 2030 para odesenvolvimento sustentável e o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas.
Para a UNESCO, ambos os instrumentos constituem um mesmo programa cujo objetivo é fomentar os direitos humanos e a dignidade, erradicar a pobreza e proteger o planeta.
A promoção da igualdade de género, enquanto direito humano fundamental e força transformadora para um desenvolvimento mais justo, inclusivo e sustentável, ocupa um lugar central nesta agenda. Por este motivo, em 2016, o Dia internacional da mulher será subordinado ao tema: “Planeta 50-50 em 2030: Dar o passo para a igualdade de género”.
Enquanto prioridade global, a igualdade de género guia a ação da UNESCO nos domínios da educação, ciências, cultura, comunicação e informação. Estes objetivos que norteiam os esforços envidados pela Organização para criar novas oportunidades, nomeadamente através da educação, apoiando-se em iniciativas tais como a Aliança mundial para a educação das raparigas e das mulheres e as atividades financiadas pelo Fundo Malala para o direito das raparigas à educação.
A ação da UNESCO inscreve-se numa parceria à escala do sistema das Nações Unidas, nomeadamente numa colaboração cada vez mais estreita com a ONUMulheres e com o setor privado, de que o programa L’Oréal-UNESCO para as
mulheres na ciência, de apoio às raparigas e mulheres que optaram por uma carreira científica, é um exemplo.
Observam-se progressos em todo o mundo, mas falta ultrapassar importantes obstáculos para se alcançar uma verdadeira igualdade para todas as raparigas e mulheres. A nova Agenda mundial só dará frutos se todos os países promoverem os direitos, o engenho e a inovação de todos os cidadãos, começando pelas raparigas e mulheres.
Esta questão será debatida aquando da 60ª sessão da Comissão sobre a condição da mulher subordinada ao tema “Autonomização das mulheres e relação com o desenvolvimento sustentável”. Um tema muito oportuno no contexto do exame e da avaliação da aplicação, vinte anos após a sua adoção, da Declaração e da Plataforma de Ação de Pequim, mas também da adoção da Agenda de ação de Adis Abeba e da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Fazer avançar estes objetivos é avançar rumo à igualdade de género e à autonomização de todas as raparigas e mulheres. O ano de 2016 é um ano charneira pois temos que pôr em prática uma nova visão que se inspire nos ensinamentos retirados e defina novas ações a levar a cabo para abraçar os novos desafios mas também aqueles que ainda subsistem.
Neste espírito, apelo a todos os Estados membros e parceiros da UNESCO para que unam as suas forças na promoção da igualdade de género em todas as sociedades. Com efeito, não existe força mais poderosa de promoção da justiça, do desenvolvimento sustentável e de uma paz duradoura.
(Tradução de Elizabeth Silva, Comissão Nacional da UNESCO)
Entre 1990 e 2010, 2.300 milhões de pessoas tiveram acesso a melhores fontes de água potável. Uma evolução positiva mas insuficiente. Mais de 700 milhões de pessoas continuam sem acesso a uma água própria e salubre, condição necessária a uma vida sã. Segundo a edição de 2016 do Relatório mundial das Nações Unidas sobre a valorização dos recursos hídricos, cerca de 2.000 milhões de pessoas precisam de aceder a um melhor saneamento, sendo que, neste campo, as raparigas e as mulheres se encontram numa situação particularmente desfavorecida. Numerosos países em desenvolvimento estão localizados em regiões em stresse hídrico e correm o risco de vir a ser duramente afetados pelas alterações climáticas. Ao mesmo tempo, a procura de água não cessa de aumentar, em particular nos países emergentes onde a agricultura e as cidades se desenvolvem a um ritmo constante.
Os desafios são consideráveis. A água é essencial à vida. Também é indispensável a um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável.
Este é o motivo pelo qual a água assume um lugar central na nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Colocada no cerne do objetivo de desenvolvimento sustentável nº 6, que visa garantir o acesso de todos à água, ao saneamento e assegurar uma gestão sustentável dos recursos hídricos, a água é um elemento crucial na realização de todos os outros objetivos, nomeadamente a promoção de um trabalho decente para todos, tema sobre o qual se debruça a edição de 2016 do Relatório mundial sobre a valorização dos recursos hídricos.
A água, essencial à agricultura, à indústria, aos transportes e à produção de energia, é um motor do crescimento económico. Cria e permite a manutenção de empregos no mundo
inteiro, mas a realização dos objetivos de desenvolvimento não se limita a uma questão de recursos hídricos suficientes enquanto matéria-prima. A qualidade da água e o saneamento continuam essenciais para uma vida digna. Todos os anos, dos 2,3 milhões de mortes relacionadas com a atividade profissional, 17% podem ser imputadas às doenças contagiosas e à ingestão da água não potável. Este é o motivo pelo qual o acesso à água potável e ao saneamento no local de trabalho devem ser uma prioridade em todo o lado. O desafio que representam a criação e a preservação de empregos decentes num contexto de alterações climáticas e de escassez de água exigirá investimentos muito mais consequentes nas ciências, na tecnologia e na inovação. A experiência demonstra que o investimento nas infraestruturas e nos serviços relativos à água pode ser extremamente benéfico tanto para o desenvolvimento económico como para a criação de emprego. Para assegurar os melhores resultados para todos, é importante que estes investimentos sejam planeados com o conjunto dos setores interessados, nomeadamente a agricultura, a energia e a indústria.
Enquanto organização das Nações Unidas com mandato de liderança nas áreas das ciências da água e da educação, a UNESCO trabalha arduamente para alcançar estes objetivos, nomeadamente com o Programa Hidrológico Internacional e a sua rede de comités nacionais, centros e cátedras. Desde 2003, o Instituto UNESCO-IHE para a educação relativa à água formou milhares de cientistas e de engenheiros especialistas em questões ligadas à água, oriundos de países em desenvolvimento. O nosso Programa mundial para a avaliação dos recursos hídricos oferece aos governos e à comunidade internacional um acesso a informações de ponta úteis para a formulação de políticas sobre os recursos mundiais em água doce e promove novas técnicas em matéria de acompanhamento dos recursos hídricos ao mesmo tempo que leva em consideração as questões de género. Todos estes elementos serão primordiais para assegurar o sucesso da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Para seguir em frente, será necessário agir a todos os níveis – governos, sociedade civil e setor privado. As alterações climáticas, a escassez de água e as deslocações dos trabalhadores pouco qualificados representam desafios importantes, mas a promoção de empregos de qualidade respeitadores do ambiente e da gestão sustentável da água, permitirá eliminar a pobreza, favorecer o crescimento e construir um futuro onde todos terão acesso a um emprego decente. Esta é a mensagem da UNESCO neste Dia mundial da água.
(Tradução de Elizabeth Silva, Comissão Nacional da UNESCO)
SINOPSE:
O “Enxofrar a Rimar”, tem como protagonista um dos seis elementos químicos fundamentais à vida na Terra, o Enxofre. Ao longo de 45 quadras desenvoltas, despretensiosas e eivadas de notas jocosas, num estilo prossecutor das quadras tradicionais de expressão popular portuguesa, o leitor torna-se cúmplice das facetas ditosas e desditosas deste génio da família dos calcogénios, especialmente do seu papel biológico e das aplicações no tratamento de diversas moléstias.
FICHA TÉCNICA
Título: Enxofrar a Rimar
Autora: Maria José Moreno
Ilustração e Design: Maria José Moreno
Edição: Maria de Sá
Impressão e Encadernação: Impressões Improváveis
1ª Edição: Março, 2016
Depósito Legal: 407486/16
ISBN: 978-989-20-6553-3
Impressão especial para as Semifinais das
Olimpíadas de Química Júnior 2016
Sociedade Portuguesa de Química - Delegação de Coimbra
Departamento de Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra
SINOPSE:
Il mondo celtico, con i suoi motivi artistici, offre al lettore numerosi spunti meditativi. In questo libro l’autore propone, accanto ad un puntuale percorso storico, la realizzazione manuale di capolavori ricchi di simbologia e tradizioni ancora oggi attuali. Osservare e scolpire le antiche opere permette di raggiungere una migliore conoscenza di se stessi e offre un valido aiuto per la comprensione del misterioso mondo di questo popolo e della sua arte. L’intreccio e i nodi celtici, che hanno attraversato i secoli e le mode fino a giungere ai giorni nostri, sono una rappresentazione geometrica dell’animo umano e dei suoi rapporti con la natura primigenia.
Andrea Fiorina è nato a Biella nel 1952; è medico chirurgo, specialista in malattie dell’apparato respiratorio, ha scritto alcuni libri di medicina, un centinaio di pubblicazioni scientifiche, è detentore di alcuni brevetti internazionali di apparecchiature di aerobiologia e di ventilazione polmonare. Pratica numerosi sport: alpinismo, sci, immersioni subacquee; è stato medico di spedizioni in Indonesia, Nepal, Terra del Fuoco. Da molti anni è appassionato di scultura in legno, è tra i maestri di scultura della Val d’Aosta e ha partecipato attivamente alle mostre di artigianato tipico valdostano. Ha esposto opere in alcuni castelli medievali e tiene periodicamente conferenze sull’arte celtica e su altri temi artistici.
O X Concurso de Fotografia com o tema “Geodiversidade” decorreu em paralelo com o XI Congresso dos Jovens Geocientistas da Universidade de Coimbra. Este concurso contemplou duas categorias, uma dedicada a professores e alunos do ensino secundário (Cat. A) e outra dedicada a alunos do ensino superior (Cat. B). A categoria A teve 34 participantes, com 80 fotografias, sendo os vencedores o Luís Miguel Leitão Fernandes (1º Prémio) e o Bruno Miguel Martins Amado (2º Prémio). A categoria B teve 6 participantes, com 12 fotografias, sendo as vencedoras a Cristiana Maria Moreira Monteiro (1º Prémio) e a Mónica Pratas Silva (2º Prémio).
Foto de Luís Miguel Leitão Fernandes, vencedor do 1º Prémio do concurso na Categoria A.
Foto de Bruno Miguel Martins Amado , vencedor do 2º Prémio do concurso na Categoria A.
Foto de Cristiana Maria Moreira Monteiro, vencedora do 1º Prémio do concurso na Categoria B.
Foto de Cristiana Maria Moreira Monteiro, vencedora do 2º Prémio do concurso na Categoria B.
No dia 18 de maio, foi assinado, em Coimbra, um Acordo de Cooperação entre Escolas de Geociências de países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em cerimónia que decorreu na Sala do Senado da Reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
Para além da Universidade de Coimbra, este acordo envolve oito instituições de ensino e investigação de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Timor-Leste, sendo apoiado pela Comissão Executiva da CPLP, e prevê o estabelecimento de relações interinstitucionais de colaboração, visando a formação de parcerias e projetos de investigação conjuntos, assim como propor novas formas de ensino e desenvolvimento pedagógico.
Mais informações, fotografias e vídeos do evento aqui.
Em 2016, o Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento é dedicado ao tema “Celebrar os centros e os museus de ciências”. O nosso ponto de partida é claro. A Ciência ocupa um lugar central na Agenda 2030 para o Desenvolvimento sustentável, na Agenda de Ação de Addis Abeba, no Quadro de Ação de Sendai e no Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas. Estes Acordos refletem uma nova visão da prosperidade, da paz e o Planeta, para que cada sociedade possa criar e partilhar conhecimentos, cultivar todas as fontes de inovação e criatividade e traçar um caminho mais inclusivo, sustentável e justo para o futuro. Para atingir estes objetivos é necessário ampliar cada vez mais a Ciência e estreitar os vínculos entre esta e a sociedade. É por isso que os centros e os museus de ciências são tão importantes, para fomentar a capacitação, realizar atividades de promoção e transmitir uma mensagem firme sobre a importância da Ciência para o desenvolvimento sustentável. Os centros e museus de ciências desempenham a função essencial de suscitar a curiosidade das mulheres e dos homens, por serem laboratórios vivos de criatividade e de favorecerem a investigação e a procura de soluções para ajudar as sociedades a responderem aos seus problemas. Nesta era digital, em que necessitamos de iniciativas inovadoras para promover a aprendizagem da Ciência fora da sala de aula, os museus e os centros de ciências são locais educativos de exceção. Constituem uma forma excelente de encorajar as crianças, especialmente as meninas, a prosseguirem carreiras na área das ciências, a fim de multiplicarem as nossas capacidades científicas coletivas.
Em novembro de 2015 a UNESCO aprovou a Recomendação relativa à proteção e promoção dos museus e coleções, sua diversidade e sua função na sociedade, de alcance mundial, reforçando assim o seu compromisso em mobilizar os museus na sua qualidade de agentes-chave da paz e do desenvolvimento sustentável.
Este ano, ao celebrar o Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento, impulsionamos este compromisso com a Associação de Centros de Ciência-Tecnologia e com o Conselho Internacional de Museus, a fim de cultivar e de partilhar o saber científico. Os museus e centros de ciências são plataformas para o diálogo, para a compreensão e para a resiliência. Geram faúlhas de prazer e curiosidade que inspiram todos os visitantes, qualquer que seja a sua idade e proveniência, numa experiência que une todas as mulheres e homens em torno de valores comuns. Com este objetivo, convido todos os parceiros e governos a fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para apoiar, promover e aproveitar todo o potencial dos museus e centros de ciências com vista a moldar um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.*
*traduzido a partir da versão original Inglesa e Espanhola
www.global-understanding.info/pt/
Estas seis brochuras temáticas – cada uma com um triplo objectivo – tratarão dos comportamentos quotidianos à luz dos Objectivos do Milénio para o desenvolvimento, das Nações Unidas, dos laços entre local e mundial e das acções para melhorar a sustentabilidade mundial. Estas brochuras, que precederão o IYGU, resumirão as informações actuais úteis. Um segunda série de brochuras, realizada na sequência do IYGU, avaliará, recolherá e promoverá os resultados da pesquisa e dos exemplos de educação e informação.
Veja aqui o Global Understanding Ethnografilm 2016
Veja aqui o Ano Internacional para o Entendimento Global
Veja aqui Alpheleia em Mação
Veja aqui o video do Centro de Ação Regional de Portugal (em inglês)
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